Causos interessantes da propaganda que convivi e ouvi.

Nesta página vou relatar os causos hilários de matar de rir, contatos pelo Lula Vieira, na época em que eu participei trabalhando com eles no grupo que iniciava a V&S Escala - Rio, na região do Humaitá. Foram meses e meses, todos reunidos em um mesmo espaço, ai a coisa rolava solta, nas entrelinhas do desenvolvimento de uma ou outra campanha, as idéias e o trabalho tinha alto nível de satisfação com aquele ambiente gostoso recheado de risos por todos os lados o dia inteiro e a noite também, porque viramos noite, fins de semana, feriados trabalhando.
A medida que eu for me lembrando colocarei aqui o que ocorreu naqueles tempos. 


Meu trabalho com Lula (Luiz Antônio Vieira) começou quando eu trabalhava no Rio de Janeiro em uma agência pequena chamada GRP de propriedade do Ricardo Ramalho (Profissional de Marketing estratégico formado em Londres e com doutorado de lá também) consultor da Globotec/Globo, tinha esta pequena agência que funcionava dentro de uma grande Imobiliária, onde o Ricardo fazia toda a parte de Marketing estratégico dos lançamentos da mesma, eu cuidava da criação e elaboração das peças dos lançamentos, foi nesta época que conheci através do Ricardo um cara gente boa que era muito amigo dele a anos: Lula Vieira ou simplesmente Lula. Ele já era super premiado em um monte de festivais internacionais como: Clio Awards, Cannes (Leões de ouro, prata e bronze), Art Director de New York, Revista Graph, Prêmio Colunistas e tantos outros, trabalhava nesta época na Thompson/Rio como Diretor e Vice Presidente de Criação. Estive por algumas vezes com o Ricardo na Thompson porque a GRP faria alguns trabalhos em parceria com esta grande agência. Para mim foi ótimo poder conhecer de perto um profissional hiper premiado e formador de tantos profissionais que tiveram a sorte de trabalhar com ele. Foi nesta época que houve mudanças no curso de vida do Lula, ele resolveu partir para o próprio negócio com a VS Escala / Rio, com suporte da RS Escala de Porto Alegre. A VS iniciou no Humaitá um bairro de Batafogo no Rio de Janeiro, como a gente esteve sempre em contato, ele me convidou para integrar o time como assistente de arte de uma Diretora de Arte já consagrada na época Tatiana Junot, apesar das dificuldades que ele me disse que haveria devido a uma nova agência estar começando, topei a parada e fui para a VS. O atendimento era feito inicialmente por Waldir Siqueira, sócio do Lula que também saiu da Vice Presidencia de atendimento da Thompson/Rio. Foi uma época de muito aprendizado para todos, estavamos em uma casa bem grande, daquelas antigas mais bem localizada, como a agência estava começando não havia como utilizar toda a casa, mesmo porque a equipe toda tinha umas 10 pessoas. Como a casa tinha uma outra casa em dois pisos no fundo com uma grande sala de mais ou menos 20 x 7 metros, ficamos todos reunidos e trabalhando juntos neste mesmo espaço, o que foi ótimo para partilhar conhecimentos e aprender com um criativo reconhecido internacionalmente como o Lula. Foram dias, meses mágicos, viramos dia e noite para conseguir fechar grandes campanhas, me lembro particularmente de uma que deu muito trabalho tendo inclusive que vir alguns profissionais da RS Escala de Porto Alegre para darmos conta do prazo, vieram 2 ilustratores, e neste espaço gostoso de trabalhar integrado todos com todos que apesar das dificuldades financeiras para todos naquele inicio, porque todos os pagamentos do pessoal vinham da RS do sul, ninguém nem percebia isto, tamanha era a alegria e prazer que todos trabalhávamos ao lado do Lula contando seus causos e tantas passagens que ele teve em tantas grandes agências. Uma destas passagens mais marcantes e que deram trocentos causos hilários de matar de rir foi a época que ele trabalhou na JMM, era uma mega agência com centenas de pessoas trabalhando em um grande edifício de salas comerciais, a JMM usava alguns andares. O lula contava que os caras eram tão loucos que quando o atendimento ia apresentar uma peça eles tinham que conferir bem porque o pessoal do estúdio na montagem dos layouts para apresentação, na época era muito usado o body type ou seja aquela marcação de massa de texto dos anúncios etc... muitas vezes dentro desta marcação o caras colocavam frases do tipo: pau na bunda do cliente e por ai vai, o atendimento as vezes tinha que colocar o dedo em cima quando via estas sacanagens do pessoal. Outro fatos mais loucos, entre tantos, era o trenzinho, em uma determinada parte do dia um grupo da agência começava a sair da JMM pelos corredores e todos agarrados na cintura um do outro, começavam a sair pelo prédio inteiro passando pelas as salas fazendo caras e bocas e dizendo, piuiiii piiiiii ta o trenzinho ta passando, ele falava que o pessoal ficava sem saber o que fazer vendo aquela cena que parava o edifício inteiro com aquele bando de malucos rodando todo o edifício. A direção da JMM nem se importava em coibir este tipo de atitude porque a equipe era afinada demais e super premiada nacional e internacionalmente. Ele quase matava a gente de rir dos causos reais que aconteceram na vida profissional dele. È isto ai, a medida que eu for lembrando vou colocando aqui este período super legal que trabalhei com um cara com astral lá em cima, inteligente, criativo, simples, bom gourmet (Isto falo em outro texto).